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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Maio, rosas minhas!














 Para ti
para mim
o meu jardim.
Neste maio
Assim!

Sobe o dia, para num êxtase meditativo, escutar
a voz vibrante da música das rosas de maio,
ressuscitadas em campos floridos e coroados
de saudades.
Sublime perfeição escrita nas pétalas da tua casa
onde emudeço o meu olhar, contornando pirâmides
em voos silenciosos.
Nasço com as manhãs presas ao capricho
do desvelo com que te revelas em cada botão virgem,
que guarda o segredo do deslumbramento,
numa humilde aguarela de revelação divina.
Os olhos emudecem quando o céu limpo
se alia à inefável voz das cores dos teus
vestidos de seda diáfana, desenrolando-se
em caprichosas espirais geométricas.
…..
E no prado do meu silêncio pinto o capricho das
tuas formas, beijando impotente a seda que não
consigo completar na aguarela do rosto dos
meus olhos.
Guardo a memória das metáforas indescritíveis
nas curvas labirínticas deste Eu intranquilo na
incapacidade da dor intransponível de delinear
a perfeição da tua imagem onde leio nevoeiros
de Infinito.
No deserto do mundo, rosa, o Universo escreveu
o Seu nome nas asas das tuas pétalas!

Manuela Barroso
Pintura: Universo na Natureza




domingo, 6 de maio de 2012

Obrigada!


flores
Obrigada, Tecas!
 ...Agora quero aportar no meu cais e mergulhar mais uma vez na água dos  vossos olhos, no mar dos vossos sorrisos e no sol dos  vossos rostos, descendo no horizonte da alma.
Quero guardar as flores silvestres em semicírculos de fragrâncias, onde revivo laços de seda e segredos da minha infância.

E ao mesmo tempo, mãe, lembrar-te neste dia que é teu por inteiro!
Te levo flores deste peito também, mãe, que antes foi teu primeiro!

Mas agora quero embalar no meu colo o dia em que as minhas "Inquietudes" me avivaram a ternura da pele no calor da fome dos abraços dos meus queridos amigos e amigas, reavivando memórias imaginados na distância do sonho!
Um dia inesquecível, graças a vós!
Que o coração se permita balbuciar palavras guardadas na timidez e humildade da minha alma e saltar de júbilo pelo carinho de cada presença, cada olhar, cada sorriso, cada beijo, cada abraço, cada palavra, cada saudade.
E fecho os olhos da alma.
O tempo vai correr demais...
Fugir de mim.
E eu quero ficar aqui!
Sentir ainda...
Lembrar a luz do vosso olhar, a ternura do vosso sorriso, da vossa presença e a paz de cada abraço.
A saudade e gratidão vão fazer morada neste coração.
Fecho a porta da minha pele como um cofre onde guardarei para sempre a imagem da vossa presença o calor do vosso afeto.
A minha gratidão
no meu eterno
imenso
fraterno
terno abraço!

 Manuela Barroso
"Tela"- Centro da mesa...